Já ouviram falar da analogia da caixa d’água com o amor?
Bom, invento e conto.
A caixa d’água está sempre cheia e tem a boia regulada.
Inevitavelmente, tem horas que é preciso trocar o filtro, limpar o fundo, passar água sanitária e recomeçar a encher.
Só que é mais comum se lembrar dela quando falta água. Aí, a gente usa até acabar.
Mas normalmente uma fonte externa vem e não nos deixa esvaziá-la por completo.
Tem gente sem reserva alguma. Tudo passa direto pelo cano. É um monte de vazão e pouca litragem.
Tem quem busca economia no uso. A torneira vira conta-gotas. Só que água parada também estraga.
Na hora que a boia dá defeito, é o ladrão que nos alerta do desperdício. Mas não cessa o vazamento.
A solução é individual. Tem horas que trocar a boia faz sentido. Em outras, a caixa d´água.
O importante é estar atento ao que se quer.
Vazar no ladrão é sinal de problema, mas transbordar pela tampa, aí é piscina.
Basta mergulhar…sem medo da falta.