Aquele velho ogro urbano
Desatinado em lutar pelo mundo
Esqueceu-se de banhar no amor
Preferiu atropelar o que sentia.
Pôs-se tanto a gritar que endureceu
Mas no último grito, lembrou que sentia
Ela ouviu, veio enxugou as lágrimas
E no sotaque da moça ele se apaixonou
Hoje quem olha o ogro enxerga poesia
Ela quando o olha, verdadeira magia
Encantados por serem família
Até mais do que se imaginaria.