Eu como Cheetos e bebo Coca-Cola no almoço. Essas podem ser a premissas da vida de uma pessoa. A pressa e a impossibilidade de se alimentar direito. O compromisso exacerbado. E a pressa, novamente. Corre, corre, corre. Milhares de coisas devem ser resolvidas. Mas milhares de coisas acham que devem ser resolvidas. Nessa vontade louca de fazer mil e uma coisas, consideramos as mais fúteis coisas como gênero de importância e dá-lhe mais pressa.
Talvez nem tudo tenha pressa, não, não tem mesmo. Só que o vício consome e te obriga a acreditar na extrema necessidade de tudo que está a sua volta. E de sua incompetência em realizá-las. Você se sente um inútil quando não tem o que fazer, mas, quando tem, não o faz por ter muita coisa.
Essa é a propagação do indivíduos Elma-Chips. Não é nenhuma maravilha, vendem-se como valiosos e, para o consumo, pouco basta o trabalho de dissolver na boca.
Junto deles, os clássicos viciados na Coca se sentem prontos para tomarem conta de todos os almoços do país, entretanto, não tomam consciência do que isso significa. Para qualquer estresse: COCA-COLA!
E isso faz mal, te induz a acreditar que essa é a real.
Quer saber…
Delicie o seu fast-almoço! Delicie-se com nosso variado cardápio!
Mas, peço encarecidamente, que não parem para pensar e refletir.
A Coca-Cola pode perder o gás e o Cheetos mofar. E quando mofa, haja arrependimento.