Um desespero súbito tomou conta dos transeuntes.
Havia um monte de bolinhas ao chão.
Esses queriam resgatar todos os vidros que se esvaiam pelos ladrilhos.
De tão coloridas e reluzentes, brilhavam em meio ao dia nublado.
Uma a uma eram resgatadas e depositadas na mão de um garoto assustado.
Ao lado, uma pobre menina chorava com um saco rasgado em mãos.
Havia perdido as bolinhas e o direito de brincar com o que quisesse.